segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Quando nos falta o chão? Quem nos salva?
Quando tens tudo mas vives nas tuas incertezas, inseguranças, pouco confiante e achas sempre que és má em tudo? 
Quando o que transpareces é precisamente o contrário e ao fazê-lo faz-te ultrapassar situações que no teu intimo sabes bem que foi só para não desiludir ninguém.

Que o medo de desiludir me faça sempre passar por cima de tudo e todos, até de mim.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Quando foi, que não dei por nada?

Aquela sensação de me sentir inútil nos actos e nas palavras.
Não sei o que dizer, o que pensar, como agir.
Quando é que foi que perdeste a força, que não dei por nada?
Li nas entrelinhas o quão em baixo estás. A força que já não tens, a falta de vontade e garra.
Quando foi que deixaste de gozar e implicar comigo, que não dei por nada?
Vi que falavas a sério, coisa rara e estranha para mim. Como gostava que te agarrasses ao que tens. Ao que conseguiste durante todos estes anos. Como eu gostava que não te deixasses ir a baixo.

Quando foi, que não dei por nada?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Dezembro

Aquele mês que ainda estou para descobrir ao que me sabe.
Gostava que voltasse a ser mágico do inicio ao fim, gostava de voltar a sentir o que sentia quando era pequena.

Mas não sinto.

O A.

A. o que será que sentes amigo.


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Aquela manhã em que acordas e percebes que tudo não passou de um pesadelo.
[Embora acordes com a mesma ansiedade e sensação no estômago que estavas no pesadelo.]

Que a tua vida é isto. E isto, para além de te ter sido o caminho que tu escolheste [e o universo conspirou a favor..] é bom demais.

Bom de verdade.
Acordas e expiras de alívio.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Não sou fã.

Dou por mim a sobreviver a estes dias que passaram.
Todos temos alturas que gostamos menos, e eu não gosto dos inicios de anos. 
Talvez porque o trabalho me esteja a afectar de tal forma que não consiga encontra-me no meio de tanto papel, de tanta tarefa, de tanta confusão. Talvez porque tenha decidido mudar de casa também nesta altura e por não estar a ser fácil esta mudança.

Sou muito prática com tudo, tento não arranjar problemas onde não existem, mas há de facto dias que a nossa força se vai sem conseguirmos controlar. 
Não culpo ninguém sem ser a mim... ninguém tem culpa de não pregar uma grande chapada nesta cara e acordar para a vida! 

Não sou vitima dos meus problemas. Só eu os posso resolver. 
Só gostava de saber quem anda a sugar todas as minhas energias. Toda a minha vontade, toda a minha motivação. E porquê que as coisas por vezes não podem ser um pouco mais fáceis. 

Porquê que não posso pensar "agora é que é"... e ser! 
Tenho desde sempre um lema que é a tal frase feita: o que ninguém sabe, ninguém estraga, e é verdade. Lamentável, mas verdade. Por vezes achamos que desabafamos ou partilhamos com a pessoa certa, ou as pessoas certas, mas... não. 

E é isto, dou por mim com pensamentos sobrepostos uns nos outros, com um turbilhão nesta cabeça. A escrever sem sentido... mas no fundo é isto. 

Preciso de ausentar-me de todos menos de mim.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

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Acho que os meus quase 30 me estão a bater.
No que toca a paciência, a limites, a vontades, ao que está por fazer, ao que já foi feito.

Já tinha notado em mim uma grande alteração quanto ao que me sujeito e ao que permito que me digam ou que me façam sujeitar.
Já não consigo disfarçar o meu desagrado, já só faço mesmo o que me apetece. Não consigo fazer nada forçada.
Sinto que neste momento, tudo o que faço é por mim!
E para mim!

Grata por conseguir ter amigos que me fazem soltar as gargalhadas mais sinceras. Por não me fazerem perguntas. Por gostarem de mim como sou e grata também aos que não gostam e se afastam.
Da minha parte, e aos que gosto, aos que amo, só não faço o que não posso. De resto, tudo!


[Feliz de mim por ter quem me ature.]