segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ausência de palavras...

As coisas são simples. Tratar os meus sentimentos por coisas faz-me sentir uma pessoa mais fria do que realmente sou. A minha "frieza" não chega a tanto, Gosto de tratar "as coisas" pelos nomes mas o que fazer quando não podemos ou não temos coragem? Nada! (?)
Será que ando a sentir o que não devo e pela(s) pessoa(s) errada(s)? Será que vale a pena sentir-me bem numa hora (horas, dias...) para depois ficar outras tantas horas com a mente em forma de ponto de interrogação?

Vejamos, quando se quer algo material o que se faz? Pede-se ou compra-se.
Quando se quer algo de alguém que nem sabemos qual vai ser a resposta ou se sente o mesmo desejo, vontade de dar ou de receber o que se faz? Nada! E assim vivem as pessoas, na incógnita  do sentir. Não sei se sente, não peço. Não sei se quer, não pergunto. Não sei qual vai ser a reacção, não me mexo. Qualquer dia nem respirar as pessoas respiram com medo. Eu própria faço isto, contra mim falo. Para quê? Para ficar sempre alguma coisa por dizer? Por fazer? Por dar a conhecer?

É bonito dizer-se "um dia de cada vez". Sim, um dia de cada vez quando se fala no estado do nosso pais, quando se fala de um problema, de férias...  E quando se fala de sentimentos? Será possível viver um dia de cada vez sem certezas de nada? Não. Ou sim, por uns tempos. 

Não há remédio. Nem para as pessoas, nem para mim.

[ Que não se guarde nada para uma ocasião especial porque cada dia que se vive é uma ocasião especial.
Que se retire do vocabulário frases como 'um dia destes' e 'qualquer dia'.

Para mim isto sim faz sentido. Não é dizer "um dia de cada vez" mas sim não deixar passar esse dia guardando o que tanto há para dizer!]
Danço. Feita louca e sem motivo. Dançar faz-me esquecer quase todos os meus pseudo-problemas... 
E sabe tão bem não pensar em nada.

One good thing about music, when it hits you, you feel no pain.



Porque se torna complicado saber se digo. Ou se me mantenho calada...

Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.

Eu também tenho medo, mas não digo nada. Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirada a casa, sem encontrar sentido às coisas.

Margarida Rebelo Pinto 

[Eu também medo. Subscrevo.]
Gostava, assim só um bocado, de nao ficar neste estado. De conseguir controlar-me. Mas não dá... E isto vai-se tornando ridiculo!

[Ridiculo e desesperante. Afinal, gosto de saber com o que posso contar. Ainda que, não possa controlar!]
Fazes-me lembrar a história do principezinho...
"Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas".
Cativas, mimas, encantas... Gosto da tua presença, gosto de estar contigo e de tudo o que fazemos juntos. Independentemente do que tudo isto vá despertando em mim... É bom!

Turistas


- Boa Tarde, que sorte, apanharam um óptimo tempo este fim de semana!

Um óptimo tempo, uma óptima surpresa, um óptimo fim de semana. Porque contigo é sempre assim.
Gostei.

[Gosto de gostar de ti]

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Agora percebo que...

Toda a ansiedade que sentia tinha uma razão de ser. Que faz falta ter alguém num momento menos bom para aconchegar-nos com um simples abraço. Que ninguém está livre de se apaixonar mesmo que não seja essa a intenção nem o que se"precisa" no momento. Que fazer planos não adianta. Que negar sentimentos é como consumar o facto no dia seguinte. Que eu sou o que sou e também não posso negar o meu feitio e defeitos. Que esta sou eu, que este texto é meu e que as conclusões que tiro podem não ser propriamente as melhores mas não são más. Que escrevo porque sinto necessidade, porque há algo que me faz escrever e descrever o que sinto e por vezes o que nem sei sentir.

Que mais que ninguém somos nós que temos de decidir a nossa vida, ouvir o coração e acima de tudo sermos os primeiros a gostar de nós próprios. Que não nos podemos arrepender do que fizemos mas sim do que não fizemos e que vale a pena arriscar. E que a vida, apesar de na maior parte dos dias parecer que não vale a pena, tem dias que nos mostra que vale a pena sim.

Percebo agora que, tinha de passar por tudo o que já passei e que ainda vou passar para conseguir um dia sentir-me realizada comigo própria. E poder interiorizar que, por muito que eu ache que não, mereço ser feliz. E acima de tudo que me respeitem.

Tenho a certeza, apesar de tudo, que (repito) vale a pena viver, basta querer e crer.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011


Será que viver bem é o mesmo
que brincar ao faz de conta?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

 E agora...?
Por ti, por tudo o que me ensinaste, por tudo o que já vivemos - ainda que em sonhos - por tudo o que aprendi a ser contigo, por ti, eu apanho as estrelas que for preciso.














Crazy butterflies in my stomach!!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Não sou doce. Não sou amarga. Sou... Agridoce.

[depende só do dia e das pessoinhas (que por vezes são tão poucochinhas) que me rodeiam]
Sensivelmente 24 horas. Mais pa nhonha menos pa nhonha...
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

[...]

Eu gosto do estranho, do incomum. Gosto daquilo que confunde, que permite diferentes interpretações, que fica nas entrelinhas.

(Gosto?)

O favorito

8 de Copas

"Vá tão longe quanto possa ver. Quando chegar lá, você poderá ver ainda mais longe."
Não se fique pelo que é seguro, vá para além do medo… através do desconhecido!

domingo, 23 de outubro de 2011

Porquê que esta chuva, este friozinho que já se faz sentir faz-me apetecer tanta mas tanta coisa???

Do "gostar" ao "gostar" há muito que se lhe diga...

Gosto de acordar. Gosto de acordar, espreitar o tempo lá fora e que esteja sol. Gosto de morangos e cerejas, queijo fresco e doce de framboesa. Gosto de praia mais do que de piscina. Gosto da brisa matinal da Primavera. Gosto do cheiro a Verão mas também gosto do cheiro que se faz sentir com as primeiras chuvas. Gosto de pizza.
Gosto de saber com o que posso contar não tendo nada estipulado. Gosto de compras. Gosto mais da roupa de Verão do que a de Inverno. Gosto de torradas. Gosto quando estou esfomeada, a pensar numa comida em especial e, ou a minha mãe fez, ou alguém lê os meus pensamentos e convida para ir comer precisamente o que me apetece. Gosto de ginástica acrobática. Gosto mais de andar do que correr.
Gosto do fim-de-semana. Gosto das sextas-feiras fim do mês. Gosto de adormecer no sofá, acordar passado uma hora e parecer que já é o dia seguinte. Gosto de mimos qb porque sou fria mas gosto de muitos mimos porque sou mimada. Gosto de estar sozinha quando nem eu tenho paciência para mim mas adoro estar acompanhada quando estou bem disposta. Gosto que tenham o dom de me pôr bem disposta. Gosto de surpresas bem conseguidas. Gosto de ver arco-íris. Gosto de ver chover quando estou em casa. Gosto de escrever por muito que nada tenha para dizer. Gosto que me ouçam e de ouvir quem precisa. Gosto mais de aconselhar do que "ouvir" conselhos porque sei à partida que seguirei o que me dirá o coração. Gosto de ser livre. Gosto que me digam a verdade por muito que me custe tal verdade. Gosto sempre de dar uma segunda oportunidade (e isto porque já aprendi que não pode haver uma terceira!).

Gosto de elogios quando não são em exagero e são da pessoa certa. Gosto de pormenores. Gosto (apesar dos apesares) de mim. Gosto de sinceridade, honestidade, humildade e compreensão. Gosto que me respeitem e de respeitar. Gosto dos meus Amigos(as). Gosto da mãe. Gosto do Pai. Da mana. Gosto de tudo e todos que (me) queiram bem! Gosto de um abraço no momento certo. De um beijo na hora oportuna. Gosto de "cheiros" e de ter este terrível problema de tudo me cheirar a um momento, a uma situação, a uma pessoa a um sitio... Gosto das diferentes sensações que se tem ao ouvir um "gosto de ti", um "adoro-te" ou um "amo-te". Gosto de saber que sou importante na vida de alguém.

Gosto de ti. Gosto muito de ti. E gosto de saber que não sabia.
Não me interessa.
Não me interessa o tempo que está lá fora, se passo o dia dentro ou fora de casa. Não me interessa que horas são e se o fim de semana está quase a acabar. Não me interessa as chatices e aborrecimentos que me esperam amanhã. Não me interessa se são horas de almoçar, lanchar ou jantar. No fundo nada me interessa neste momento. Não me interessa se sou parva por escrever um texto deste calibre. Não me interessa o que pensam as pessoas a respeito disto. Nem disto nem de nada do que possam comentar. Não me interessa porque no fundo não é isso que mudará alguma coisa.

Não me interessa o que vai na minha cabeça porque em mim quem (co)manda é o coração!

É Domingo? Quem diria... 
Este Domingo vai ser o Domingo excepção à regra.

Ou então, um Típico Domingo.


sábado, 22 de outubro de 2011

Your smile, your touch, your taste...
Aborreces-me mas apeteces-me.


And if there's love, just feel it 
And if there's life, we'll see it 
This is no time to be alone, alone, 
Yeah, I won't let you go...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Espero por ti porque acho que podes ser o homem da minha vida. E espero por ti porque sei esperar, porque nos genes ou na aprendizagem da sabedoria mais íntima e preciosa, há uma voz firme e incessante que me pede para esperar por ti. E eu gosto de ouvir essa voz a embalar-me de noite antes de, tantas e tantas vezes, te encontrar nos meus sonhos, e a acalentar-me de manhã, quando um novo dia chega e me faz pensar o quão longa e inglória pode ser a minha espera.”

Margarida Rebelo Pinto

Solteiros(as)

Tenho de falar acerca disto. Talvez muita gente pense e não diga ou sente e não transmite.
Quando se está naquele estado civil que para muitos é um espectáculo, solteira(o) é o desatino. Por mim este estado é algo que não devia existir. Os homens por norma adoram (salvo raras excepções), adoram e habituam-se tanto a este estado que chegam a um ponto de nem conseguir sair dele. Deixam de saber o que é gostar realmente de alguém sem ser dos amigos e família. Não conseguem definir sequer o que é o amor. O que é amar alguém e abdicar da sua vida de solteiro. Deixam de saber o que é dar satisfações e ter um compromisso com alguém. E adoram...
Outros dizem que adoram e não admitem que o que gostavam mesmo era encontrar alguém que os realizasse.

As mulheres. As mulheres é bem diferente (não deixando de existir as excepções. Para tudo existem excepções, raras mas existem!).
Posso não generalizar e falar de mim, mas acho que se torna mais interessante quando de generaliza. Quando uma mulher fica solteira não significa propriamente que a tenham deixado, pode ter sido esta a deixar alguém, mas raro é o caso em que a mulher deixa alguém sem ter outro alguém a dar atenção, a atenção que outra pessoa não deu. Minto? Acho que não. Não conta para esta estatística as mulheres que são obrigadas a deixar uma pessoa porque esta fez coisas menos boas tipo traição. Mas infelizmente a maior parte de nós, mulheres, perdoa. E continua... Sempre com a mesma esperança "não volta a fazer". Bem colocando tudo isto de parte, uma mulher solteira odeia estar solteira. Não nascemos para estar solteiras nem com várias pessoas numa de ver o tempo a passar e ir ficando com quem nos aparece.
Enquanto não esquecemos o passado sofremos e nem saímos de casa com tanto desespero e vontade que o mundo acabe. Quando começamos a esquecer e a perceber "não deu, bola para a frente" surge sempre alguém do sexo masculino que passa a ser o apoio e o ombro amigo... rapidamente passa a ser mais do que isso. Não só pela carência que sentimos na altura mas também porque quem aparece é sempre melhor (pensamos nós à partida) do que a pessoa que esteve connosco anteriormente. 

Bem mas não era bem do processo de conhecimento ou de encantamento que queria falar ou desabafar. Queria mesmo falar é do facto de estarmos solteiras e existir muito "apaparicamento" masculino, muitas frases feitas para ver se sai alguma coisa na rifa. O facto de toda a gente dizer " ah agora estás solteira? agora é que é!" Mas agora é que é o quê? Por favor... E o mimo? E os desabafos? E o poder estar tardes, noites ou ate mesmo o dia no sofá a ver filmes no maior conforto? E o poder dizer: é meu namorado? E a estabilidade emocional? E o andar de mão dada? E amar alguém de verdade e sentir-se amada? Fazer amor com prazer e todos os sentimentos bons do mundo em vez de simplesmente ter de fazer amor? 

De que serve ter muitas pessoas de volta de nós se o que queremos é muito mais que isso??? Mais que piropos estúpidos e construídos. Se o que nos mulheres gostamos é de tudo menos isso? 
Por favor não me voltem a dizer frases do tipo "assim, solteira(o), é que estou bem", ninguém está bem assim. Ninguém. E quem afirma uma coisa destas é porque nunca soube o que é ter alguém e amar essa pessoa de verdade!

Repito:
"E o mimo??? Não me lixem!"

Tenho dito.
Não sei se o meu coração aguenta...

(lembrei-me de repente daquela musica:
Agora aguenta coração
Já que inventou essa paixão
Eu te falei que eu tinha medo
Amar não é nenhum brinquedo
Agora aguenta coração)

Enfim... Aguenta-te Joana!
“Quero falar-te dos meus sentimentos.
É assim que a comunicação começa..."

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Move like you want,
Move like you need,
Move like you aught to,
Move just to please me.

2011

Quero esquecer que este ano existiu na minha vida. Que se dê uma ventania e leve 2011 o mais depressa possível.
Merdas atrás de merdas e as alegrias que existiram foi pela eventualidade de ter existido mais uma merda qualquer... Choro. Choro muito e super enervada e stressada pergunto se havia necessidade de existir tanta merda na minha vida e tanta mudança negativa num espaço "tão curto" de tempo.
A minha cabeça já nem consegue pensar com discernimento, o meu coração cada vez aperta mais, os meus movimentos prendem-se.... Please! Ninguém merece!

Que passe rápido. Ainda mais rápido do que já passa.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dormir para esquecer

Felizmente ou infelizmente, por uma boa ou má razão e ainda que venha a saber muito mais...  
Hoje eu sei quem são os que me fazem bem, os que me fazem mal, e os que não me fazem simplesmente nada....
 
 
Eu vou pro mundo da lua 
Que é feito um motel 
Aonde os deuses e deusas 
Se abraçam e beijam no céu...
Firmes como o chão que queremos pisar...
Sensíveis como a melodia que insiste em nos tocar...
Inconstantes na hora de caminhar...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Podia. Mas não era a mesma coisa!

Porque se não fosse assim não teria piada (ou era insustentável).
É giro vivermos situações tão diferentes e tão parecidas ao mesmo tempo.  Se não fossem os desabafos que tenho contigo acho que seria mil vezes pior. E o que nos vale é mesmo podermos "parvejar" com o que nos vamos deparando nestes dias. A sorte é que este dia a dia tem os dias contados! (quantos dias faltam mesmo? Não interessa, passa à frente!) Mas sei que quando "isto" passar vamos ter sempre mais qualquer coisa que nos faça investir na nossa "parvoíce natural" .

Vamos continuar assim nesta contagem decrescente...

Ontem...

Escrevo esta mensagem só porque sei que não a vais ler... E porque sei que perceberias o que vou dizer...
Hoje foi um dia difícil para mim. Levei o dia na maior ansiedade de saber o resultado do exame, estava esperançosa confesso... Cheguei lá e senti novamente aquela sensação da ultima consulta: a alma sair e entrar no meu corpo. Sensação estranha. Era do teu abraço que precisava. Ouvi vezes sem conta "Não fique desanimada" "não faça disto uma tempestade" ... Sim tudo bem. Mas faltaram as tuas palavras. O teu aconchego. O teu mimo.

[Guardar em rascunhos...]

De Saber.

Adoro as tuas palavras e tenho saudades do teu sabor...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fantasminhas brincalhões...
Posso até estar a fazer um filme enorme  e isto ser uma coisa mais que comum, mas que isto é novo para mim é. 
Pior que novo, estranho e difícil de entranhar.
É daquelas coisas que pensamos sempre que só acontece aos outros. Que somos sempre demasiado cuidados e precavidos com todas as situações. Não. Nada está controlado principalmente quando se trata de saúde.

Cuidem-se pessoas. Cuidem-se muito e a todos os níveis!

[Desabafo profundamente angustiado, assustado mas mentalizado]
Quando pensei que já sabia todas as respostas, veio a vida e mudou todas as perguntas...

domingo, 16 de outubro de 2011

Chiuuuu...

Passava pouco tempo das 21:00.
Eis que aparece e dá o ar de sua graça. Meio de fugida como todos estes dias...
Ao chamar-lhe pseudo-qualquer coisa deu-se o nó cerebral e a resposta mais espontânea que conseguiu dar foi esta...

Possas nunnyzinha tens razão mas tem sido assim por agora pode ser que as coisas evoluam....

Ou não.


[Que o medo da solidão se afaste.
Que o convívio comigo mesma se torne, ao menos, suportável.]

Principezinho

Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.

Antoine de Saint-Exupéry
Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead...

sábado, 15 de outubro de 2011

16:9

De saber.
Eram por volta de um quarto pa nhonha quando num modo assim a medo e meio à pressa li algo como a palavra saudade...

If this ain't love, then what is?

Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno voo e cai sem graça no chão...
Cada vez tenho mais a certeza que de nada tenho a certeza. 

E tu a quilómetros de distancia. Queria partilhar o momento contigo e não pude fazê-lo nem por telemóvel. Não é que seja algo de muita importância, mas teve o seu quê de engraçado. Teve aquele toque de mimo que tu e eu sabemos. Aquela incógnita construída só nas nossas cabeças. Sim, só nas nossas cabeças.
Assim tem mais gosto. Assim vai-se vivendo. Vamos sendo nós antes de pensar em mais alguém. Vamos fazendo de cada página, o nosso dia. E, o bom do incógnito, é não poder saltar para a página seguinte porque esta estará sempre em branco à espera que a anterior termine e que possa ser escrita no momento. Porque o (nosso) mundo é o momento.



Não achas que já era tempo de voltares Pseudo-qualquer coisa? 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pseudo-qualquer coisa.
Nunca durma sem saber porque a noite chegou.
Nunca acorde apenas porque a noite acabou.
A vida não pode ser comparada com um abrir e fechar de olhos- A vida dever ser medida com as marteladas da justiça e a sentença de um "adeus" munido de um "até breve".

n' "O presente"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Silêncio: uma dieta rigorosa


Quando não temos certeza de absolutamente nada, é melhor ficarmos calados. 
Todavia, é preciso calar a boca e o Espírito.

"Se você estiver com o Espírito desnutrido, recomendo uma dieta rigorosa que consiste numa só palavra: silencio. Cale-se diante do que não consegue mastigar! Medite a respeito do que aconteceu. Veja qual foi a sua contribuição e, por fim, cala-se! Cale-se e os pensamentos organizar-se-ão. A ordem da vida é sempre a mesma: fazer escolhas, passar por experiências, adquirir conhecimentos e transmiti-los. A maneira como ordenamos tudo isso, depende de cada um de nós.
Calar-se no momento em que os sentimentos negativos tomam conta do nosso coração é a melhor maneira de seleccionar os alimentos da alma, para depois transforma-los em preciosas palavras.
As palavras são a chave da nossa felicidade.
Sem esse cuidado, a vida não passa de uma acumulação de dias e tudo voltará para nós com o tempo, cobrador implacável.
Descubra-se calado!
Aprenda que mais vale dois pássaros a voar do que um preso no seu coração desnutrido. Nada vale a pena quando o nosso Espírito desconhece o valor das coisas.
Pergunte a si mesmo se vale a pena viver somente para contar os dias e pagar as contas."

n' "O Presente"...
É só um teste à minha capacidade de gerir situações.
É só um teste ao que realmente posso sentir (ou não? ahahahah Ou não, faz-me rir!)
É só a ausência de alguém que, independentemente de tudo, faz  A diferença na minha vida.
São só uns dias Joana Correia.

Que fim de mundo que instauraste na tua cabeça... Mas que fim de mundo tão agradável...

O presente

Uma especie de missão durante 12 dias...

Todas as noites quando estiveres para adormecer... pensa em mim!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Gostavas de ser minha COLEGA de casa?

Foi sem duvida o modo mais carinhoso que alguém teve de me perguntar: um dia quando tiver a minha casa queres ir viver comigo?

Borboletas... Muitas e cada vez mais!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

E porque assim vamos sendo, mais ou menos e ao mesmo tempo, felizes...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dilema

Sempre ouvi as pessoas utilizarem aquelas expressões do tipo "são preciso dois para dançar o tango", "quando um não quer, dois não fazem" e cada vez começa a fazer mais sentido. Mais sentido no que diz respeito a mim.

Pensava eu que esta coisa de controlar sentimentos era fácil (ahahah) não é. Nada fácil! Não é fácil sentir e calar. Querer e não poder. Poder mas não dever. Não é fácil sabermos de antemão que o sentimento é mutuo mas ao mesmo tempo (por vezes) não parecer nada mutuo.
Tem dias em que parece que estou a viver iludida com algo que jamais passará disto. Outros iludida por achar que algum dia algo evoluirá. E o que sinto no fundo é que não vai passar daqui. E sinto que independentemente de tudo não desgosto de aqui estar. Mas também preciso de mais. Muito mais. 

Mimo. Muito mimo... Sou, definitivamente, uma mimada.
Enquanto conseguir aguentar a "pressão" exigida vou ficando neste meu (nosso?) mundo.

sábado, 8 de outubro de 2011

Heroes & Saints

Por vezes dou por mim assim... sentada no sofá, sem nada me apetecer fazer. Um dia lindo lá fora e eu aqui. Estática por fora e num turbilhão por dentro. Por vezes dá-me uma vontade imensa de escrever a quem tanto mal me fez. A quem causou o maior distúrbio na minha vida. Dá-me vontade de dizer, sim estou bem. Estou bem graças a mim, mas não consigo esquecer todo o mal que me causou. Porquê? Porquê que não me sai da cabeça o facto de estar numa vida tão... boa (ilusão da minha parte, claro!) e de repente "adeus"!

Como já disse variadas vezes não é saudade nem vontade de voltar atrás ou de ouvir arrependimento do outro lado. Não, obrigada! Mas fico a pensar... Bolas, merecia? Depois de tudo... merecia? 

Para quê remoer em algo que já foi, perguntam-me... Sim, de facto, para quê? Talvez porque precise de deitar cá para fora tudo. Toda a mágoa e dor que por vezes sinto, toda a vontade de chorar e gritar que tenho... E para que, de certa forma, consiga viver em paz comigo mesma. Não pude dizer nada disto, nem sequer dirigir uma única palavra a quem tinha de ouvir, ficou tudo entalado estes seis meses que já passaram (seis meses... incrível, eu para aqui com merdas e alguns até casamento já têm marcado!).

Não é rancor. Juro que não é rancor. E no fundo eu estou bem mas f***-**! A falta de chá foi tanta que eu não consigo perceber nem ter capacidade para perceber o porquê!!? E o que me doi mais ainda não é a minha dor, é a dor causada a terceiros...

Fui eu que me iludi durante tanto tempo ou a ilusão começou quando tudo acabou?!

Isto é da musica. Vou desligar...
O tempo e a vida encarregar-se-à de tudo! Assim espero...!

Eternal sunshine of the spotless mind...

domingo, 2 de outubro de 2011


Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos. Ilusões! A alma entende e a boca cala.